sábado, 4 de abril de 2015
Albatroz - Terminal Alvorada
Como uma Supernova que explodiu por falta de hidrogênio e o brilho perdurou por um tempo, estive por ai tentando encontrar abrigo em mim mesma. Passeis dois dias me recordando de todos aqueles momentos que envolvia arvores, chuvas e shows e sofri todos os 3 meses que mereciam ser chorados. Lembrei de laissez faire, laissez aller, laissez passer e como o liberalismo industrial podia me fazer transformar o “deixe fazer, deixe ir, deixe passar” em poesia? Foi então que a Fisiocracia econômica se tornou poética; Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui même (“Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo.”).[…] Você se foi mesmo ainda estando presente demais, você partiu da minha vida mesmo que ainda esteja em torno dela, e eu fiquei pra descobrir como meu mundo funcionava, e descobri viu? Foi quando me vi sendo completa que percebi que a felicidade sempre foi minha, foi quando me amei que percebi que não importava mais o amor de ninguém e que todo esse narcisismo me disse quem eu poderia ser. Somos apenas esse instante, e agora nos transformamos em algo mais, e nos perdemos, e nos fazemos e nos formamos. E então percebemos que o que fomos não é mais, e nos perdemos nessa inconstante tentativa de ser. E eu me encontrei quando o Outono chegou, olhando pela janela do ônibus eu pude ver o mundo e ouvir A Praia e saber que estava onde eu devia estar. Hoje não me importo, hoje não há diferença, eu me encontrei quando te perdi no meio daquela tempestade toda, você me chamou para o mundo e hoje o mundo é a minha casa. E o dia alaranjou.
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