domingo, 18 de agosto de 2013

Búfalos e Hantaros - As 505 lembranças.

Sei lá, viu, talvez eu devesse voltar atrás e perguntar o porque que você não prova que estou errada. Você se importa, não é? Poxa, então volta aqui e me da um abraço, bagunça meu cabelo, enquanto eu me irrito com você e digo que você é um idiota. Eu poderia observar o seu jeito de arrumar o cabelo da forma mais desajeitada do mundo, e achar a coisa mais fofa que existe e sorrir sem você perceber. Nossas mãos se entrelaçavam, elas ficavam tão bem juntas, e nós dois também. Gostava de dividir meu fone de ouvido contigo, ouvir 505, enquanto você me ajeitava nos seus braços, num abraço mais apertado. Sei lá, viu, você ainda é 90% do que eu penso no dia, mesmo quando não tenho tempo para pensar em nada. Era engraçado, formávamos um casal e tanto, éramos tão bons juntos, sabe, eu achei que você não iria muito longe sem mim, bom, era o que você dizia, mas agora você ta tão bem aí, com sua vida seguindo em frente, enquanto a minha fica dando voltas, atrás de você. Eu era tão importante assim, que fui deixada de lado no primeiro ‘adeus’?  Sei lá, viu, não sei o que dizer, eu sinto sua falta, talvez essa seja a única coisa que faz sentido aqui, faz frio aí também? Bom talvez se eu te disser que estive experimentando outros abraços e nenhum é apertado o bastante para se parecer com o seu, você riria, creio que me chamaria de idiota também. Bom creio que também esteja na hora de terminar isso aqui, porque é só mais um texto sobre o quanto sinto sua falta. Talvez seja igual à música, “De janeiro a janeiro, até o mundo acabar.”. Sei lá, viu. 

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