quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Something About Us

“O amor se esgota, pensei.” Sim, o amor se esgota, era 08/05, presenciei o amor, da forma mais ampla, e não restava mais páginas no 23/05. Páginas brancas, e eu pensei, “Por quê?’ não foi comigo, mas é real, o amor se esgota, pensei. Agora, ouvindo incessantemente A escalada das montanhas de mim mesmo, pensei no ontem, no Vício e o Verso que escrevi no meu caderno de anotações de trabalho, enquanto suspirava por tudo estar bem. “Alguns infinitos são maiores do que outros”, li um dia desses em um livro superestimado, alguns infinitos são maiores do que outros, repeti. Creio que já se passaram 4 infinitos para mim, um deles dentro de outro infinito, “Nós somos o infinito”, recordo em como eu me sentia feliz nesse infinito, você dizendo que sentia algo, e eu? Confusa demais para pensar em algo, essa foi sua primeira ida e vinda. E depois de tantos infinitos, estamos em um infinito pequeno, enquanto eu desejo com todas as forças que ele dure, dure infinitamente entre todos os infinitos pequenos. Li o Disorder, era o fim, não era? Esse é realmente um fim, não como reza a lenda “não está mais dando certo.” O fim é perceber que o fim chegou. Não sei, li num pequeno caderno azul que o amor era grande demais, mas se foi como os créditos rolam no final de um filme, quando se está tão preso na tela, e você pensa “Já acabou?’ Já, e você não teve tempo para perceber. Tenho medo do fim, tenho medo de acordar e pensar que acabou para mim também. E se não durar? E se o abraço ficar preso na esquina, e eu tiver que seguir em frente como todos tem que seguir? A vida continua afinal. Hoje aprendi o significado de Zampiada, é o barulho de pulos e afins, e eu pensei em como meu coração tem zampiado nessas ultimas 96 horas. 

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