“O amor se esgota, pensei.” Sim, o amor se esgota, era 08/05,
presenciei o amor, da forma mais ampla, e não restava mais páginas no 23/05. Páginas
brancas, e eu pensei, “Por quê?’ não foi comigo, mas é real, o amor se esgota,
pensei. Agora, ouvindo incessantemente A escalada das montanhas de mim mesmo,
pensei no ontem, no Vício e o Verso que escrevi no meu caderno de anotações de
trabalho, enquanto suspirava por tudo estar bem. “Alguns infinitos são maiores
do que outros”, li um dia desses em um livro superestimado, alguns infinitos são
maiores do que outros, repeti. Creio que já se passaram 4 infinitos para mim,
um deles dentro de outro infinito, “Nós somos o infinito”, recordo em como eu
me sentia feliz nesse infinito, você dizendo que sentia algo, e eu? Confusa
demais para pensar em algo, essa foi sua primeira ida e vinda. E depois de tantos
infinitos, estamos em um infinito pequeno, enquanto eu desejo com todas as
forças que ele dure, dure infinitamente entre todos os infinitos pequenos. Li o
Disorder, era o fim, não era? Esse é realmente um fim, não como reza a lenda “não
está mais dando certo.” O fim é perceber que o fim chegou. Não sei, li num
pequeno caderno azul que o amor era grande demais, mas se foi como os créditos rolam
no final de um filme, quando se está tão preso na tela, e você pensa “Já
acabou?’ Já, e você não teve tempo para perceber. Tenho medo do fim, tenho medo
de acordar e pensar que acabou para mim também. E se não durar? E se o abraço
ficar preso na esquina, e eu tiver que seguir em frente como todos tem que
seguir? A vida continua afinal. Hoje aprendi o significado de Zampiada, é o
barulho de pulos e afins, e eu pensei em como meu coração tem zampiado nessas
ultimas 96 horas.
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