quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Vício e o Verso

Olhei para aqueles olhos, confusamente escuros, eles estavam presos em mim, e esqueci por segundos a promessa de nunca mais voltar a vê-los. Mas já havia me acostumado com todas as suas idas e vindas, era inevitável, uma hora aqui, outra eu nunca saberia. Bom talvez Hazel tivesse razão, talvez eu também tivesse me apaixonado como quem cai no sono, rápido e gradativamente (...). De todas as suas idas, é dessa volta que eu sempre irei me lembrar. Não sei como aconteceu só que me vi no seu abraço, os lábios juntos, e eu não pensava em mais nada. E talvez não foi só em A culpa é das estrelas, mas alguns infinitos realmente são maiores do que os outros. E me pergunto, quantos infinitos nós  já temos (...). Eu nunca quis chegar tão longe nisso tudo, era sempre acreditar que era o fim, em todos os fins. Quantos infinitos nós já temos? Não sei, mas você volta, você sempre volta. Sabe, eu senti sua falta, senti falta do seu abraço que me faz perder o ar, senti falta de sermos aquele casal falso, que ainda somos. Mas você sempre me surpreende. Quantos infinitos nós já temos?
  

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