Olhei para aqueles olhos, confusamente escuros,
eles estavam presos em mim, e esqueci por segundos a promessa de nunca mais
voltar a vê-los. Mas já havia me acostumado com todas as suas idas e vindas,
era inevitável, uma hora aqui, outra eu nunca saberia. Bom talvez Hazel tivesse
razão, talvez eu também tivesse me apaixonado como quem cai no sono, rápido e
gradativamente (...). De todas as suas idas, é dessa volta que eu sempre irei
me lembrar. Não sei como aconteceu só que me vi no seu abraço, os lábios
juntos, e eu não pensava em mais nada. E talvez não foi só em A culpa é das
estrelas, mas alguns infinitos realmente são maiores do que os outros. E me
pergunto, quantos infinitos nós já temos
(...). Eu nunca quis chegar tão longe nisso tudo, era sempre acreditar que era
o fim, em todos os fins. Quantos infinitos nós já temos? Não sei, mas você
volta, você sempre volta. Sabe, eu senti sua falta, senti falta do seu abraço
que me faz perder o ar, senti falta de sermos aquele casal falso, que ainda
somos. Mas você sempre me surpreende. Quantos infinitos nós já temos?
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