quinta-feira, 30 de maio de 2013

Segunda Feira

Você foi, foi embora, assim, como quem escolhe um caminho melhor e vai, só vai, e eu? Permaneci, só permaneci, com um grito preso na garganta, ecoando pela alma. E eu pergunto; O que eu faço com o que sobrou de nós, menino? Foram tantas promessas, tantos abraços e tantos sonhos. Você disse que seria para sempre, e eu ingênua, acreditei, porque quando eu olhava nos seus olhos, pareciam verdades. Ainda lembro do seu sorriso, e isso machuca minha rotina, você está longe agora, e faz o passado parecer séculos de saudades, perdidas em 4 dias. É só essa vontade de ir atrás de você, mesmo depois de todas as tentativas de te parar, mesmo depois de todos os pedidos; “Fica?” e você não olhou pra trás. Você não precisava ir embora, menino, era só esquecer os problemas lá fora, deixar eles lá com a chuva, você não precisava se preocupar, porque você estava comigo, e nada mais importava enquanto suas mãos se entrelaçavam nas minhas. E o que sobrou foram só as milhares de coisas de quais irei sentir falta, e é só essa saudade que insistiu em ficar aqui fazendo frio, nevando dentro de mim. Seu medo era que eu fosse, e veja só, nos perdemos em uma dessas esquinas que a vida costuma deixar, e eu fiquei aqui, perdida. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário